domingo, 6 de dezembro de 2009

Santa Catarina: Madrugada de acidentes deixa uma pessoa morta e sete pessoas feridas em Joinville



No Hospital Municipal São José, que recebe os casos mais graves, chegou a faltar leitos de UTI

A madrugada de sábado para domingo foi marcada por acidentes, que sobrecarregaram os hospitais de Joinville. Teve uma morte e sete feridos graves, que foram levados por equipes dos bombeiros e do Samu aos quatro principais hospitais da cidade. No Hospital Municipal São José, que recebe os casos mais graves, chegou a faltar leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

Então, dois pacientes foram levados para o Hospital Dona Helena e para o Centro Hospitalar da Unimed, e depois retornaram para passar por cirurgia no São José. Uma das pacientes, Lidiana Alves de Souza, de 18 anos, que teve fraturas e afundamento de crânio, precisou ser transferida da Unimed para o São José no helicóptero Águia, da Polícia Militar. Ela foi uma das vítimas de um dos dois acidentes que aconteceu na rua Baltazar Buschle, no Boa Vista.

O acidente mais grave aconteceu na rua Areia Branca, esquina com a Itambé, no Jardim Iririú, por volta das 5h45. Uma das passageiras do carro, que bateu contra um ônibus, Raquel dos Santos Batista, de 20 anos, morreu no local, e outros dois jovens, o motorista e uma moça, estão internados em estado grave. Segundo o pai de Raquel, João Luis Batista, todos eram colegas e voltavam de uma festa.

Conforme testemunhas, o Corsa que passava pela Areia Branca teria atravessado a preferencial e batido em um ônibus da Transtusa, que transportava funcionários da Whirlpool. O ônibus perdeu o controle, quebrou o muro, atravessou o jardim e invadiu uma casa, deixando um rastro de destruição.

— No ônibus estavam o motorista e três funcionários da empresa, mas ninguém se feriu — conta um dos passageiros do ônibus, Ademir Comandolli, que voltava do trabalho. Quem também se assustou com o acidente foi o dono da casa, Johni Peter Jacobs.

— Acordei com o barulho, parecia uma bomba caindo.

Ele conta que, felizmente, nenhum dos quatro membros da família que dormia na casa se feriu, mas o susto foi grande. O muro e parte do telhado ficaram totalmente destruídos.

— Fazia um mês que tinha acabado de reformar a casa, mas a empresa diz que tem seguro e se comprometeu a arcar com os prejuízos — diz o morador.

(Diário Catarinense)

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