sexta-feira, 25 de junho de 2010

Agência Câmara: Debatedores defendem sistema para controlar uso de cinto de segurança


Representantes da sociedade civil defenderam nesta quinta-feira a implementação de um sistema para controle do uso do cinto de segurança em veículos. O objetivo é reforçar a utilização do equipamento, em especial pelos passageiros dos bancos traseiros.
O chamado Sistema Externo de Controle do Cinto de Segurança (Sistecc), desenvolvido pelo empresário Renato Azevedo, foi tema de audiência pública da Comissão de Legislação Participativa Criada em 2001, tornou-se um novo mecanismo para a apresentação de propostas de iniciativa popular. Recebe propostas de associações e órgãos de classe, sindicatos e demais entidades organizadas da sociedade civil, exceto partidos políticos. Todas as sugestões apresentadas à comissão são examinadas e, se aprovadas, são transformadas em projetos de lei, que são encaminhados à Mesa Diretora da Câmara e passam a tramitar normalmente. . O Sistecc é um mecanismo elétrico que indica o uso do cinto de segurança por motoristas e passageiros, por meio de lanternas na parte externa e no painel dos automóveis.
De acordo com Azevedo, o invento é uma forma de evitar tragédias no trânsito. "Hoje os brasileiros usam o cinto como adereço para evitar multa", afirmou. Ele acrescentou que o sistema permitirá que os agentes de trânsito visualizem a distância, e sem parar o carro, quais ocupantes do veículo estão usando o item de segurança.
Projeto de Lei
O presidente da comissão, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), disse que apresentará um projeto de lei sobre o assunto, caso o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) não adote o uso do sistema. "A ideia é fazer uma mobilização para criar mecanismos de divulgação, mas também de fiscalização sobre o uso do cinto de segurança no banco traseiro", explicou.
Pimenta lembrou que, conforme estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplica (Ipea), os acidentes de trânsito no Brasil têm um custo social de, aproximadamente, R$ 10 bilhões. Já a implementação do Sistecc, informou o deputado, custará, em média, R$ 200 por veículo com até cinco assentos.
Para a presidente da organização não governamental (OnG) Alerta, Lisette Feijó, o sistema de controle do uso do cinto de segurança é mais uma estratégia de conscientização de motoristas e passageiros. “Quanto mais informação, melhor para todos", destacou.
Segundo a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), usar o cinto aumenta em 70% as chances de uma pessoa sobreviver em um acidente.
Educação no trânsito
Apesar de ressaltar as virtudes da iniciativa, o coordenador-geral de infraestrutura do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Milton Frantz, colocou a educação no trânsito como a principal ferramenta para redução de acidentes. "Os equipamentos sozinhos não vão resolver as questões de segurança ", afirmou.
O presidente do sindicato de autoescolas do Rio Grande do Sul, Edsom da Cunha, disse que é favorável ao novo sistema, mas desde que a inovação tecnológica venha acompanhada de uma mudança de comportamento dos motoristas.
Agência Câmara
Reportagem - Tiago Miranda
Edição - Marcelo Oliveira

Rodovia é liberada em MG cinco horas após acidente

O trânsito na Rodovia BR-381, na região de Caeté, em Minas Gerais, foi liberado às 9h20, cinco horas de um acidente na altura do km 425.
Oito pessoas morreram e outras três ficaram feridas depois que uma carreta de São Paulo, transportando arame, tombou sobre dois veículos de passeio. Os cinco ocupantes do veículo Gol e outros três passageiros da Parati morreram na hora. Outros dois ocupantes da Parati e o motorista do caminhão ficaram gravemente feridos e foram levados para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os dois sentidos da estrada foram interditados, provocando 10 quilômetros de congestionamento em cada lado da via. Às 14h30, um dos carros envolvidos no acidente permanecia no acostamento. O motorista que trafegava pelo local enfrentava morosidade na aproximação do local.
Gazeta Online

Paraná: Estudantes que morreram em acidente são enterrados em Alto Piquiri



O velório das cinco pessoas que morreram começou na tarde de quinta-feira (24) e comoveu todo o município, que decretou luto oficial. A sexta vítima segue internada
Os cinco jovens que morreram em um acidente PR-486, na altura de Perobal, próximo à Umuarama, foram enterrados na manhã desta sexta-feira (25), no cemitério de Alto Piquiri, cidade onde moravam. A única pessoa que sobreviveu ao acidente, o condutor do veículo onde estavam todas as vítimas, Jhonattan Campos Silva, 21 anos, continua internado na Unidade de Terapia Intensiva no Hospital Cemil, de Umuarama.
Segundo a assessoria de imprensa da Universidade Paranaense (Unipar) de Umuarama, onde quatro das cinco vítimas estudavam, o velório começou por volta das 15h de quinta-feira (24), no salão da Paróquia São José, em Alto Piquiri. A cerimônia de despedida comoveu a cidade. Várias instituições públicas lojas fecharam as portas em sinal de luto.
O velório reuniu familiares, amigos, colegas de classe, professores e vários moradores de Alto Piquiri. A Unipar dispensou os alunos das classes das vítimas durante o resto desta semana. As aulas devem ser retomadas na segunda-feira (28).
De acordo com a Unipar, Jhonattan e Raquel Aline Miranda Tomazini, 18 anos, estudavam o curso de Administração; Jhessica Gomes da Silva, 19 anos; e Vanessa Carla Gonçalves Gazola, 22 anos cursavam Direito; e Silvia Jaqueline Azevedo Binatti, 21 anos, Pedagogia. Vários deles participaram do Interact Club, entidade que congrega jovens, de Alto Piquiri. Jair Binatti Júnior, 18 anos, que também morreu no acidente, era o presidente.
O acidente
De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual (PRE) de Iporã, que atendeu a ocorrência, a colisão aconteceu por volta das 22h de quarta-feira (23). O carro no qual estavam as vítimas, com placas de Alto Piquiri, bateu de frente com um caminhão. Jair, Raquel, Jhessica e Vanessa perderam a vida na hora.
A quinta vítima foi Silvia, que chegou a ser socorrida com vida, mas morreu a caminho a caminho do Hospital Cemil. Jonathan foi levado para o mesmo hospital em estado grave.
Jornal de Maringá

terça-feira, 22 de junho de 2010

Bagé/RS: Carro de Dom Gílio bate em búfalo

Um búfalo solto na BR 293 causou um acidente envolvendo o automóvel Parati, placas ION 4969, ocupado pelo bispo diocesano de Bagé, Dom Gílio Felício, a irmã salesiana,...
Lurdes Pauleto e o seminarista colombiano, José Donaldo Garcia Serrano. Os três retornavam de uma série de celebrações nos municípios de Santa Margarida do Sul e São Gabriel.
O acidente aconteceu por volta da 00h12min de domingo, no quilômetro 183 da rodovia, próximo ao trevo de acesso à avenida Santa Tecla. O veículo era conduzido pelo bispo Dom Gílio que não sofreu nenhum ferimento, já os caronas tiveram lesões leves. “Após celebramos uma crisma em São Gabriel pegamos a estrada. Eu havia passado o trevo de São Domingos, o búfalo atravessou na frente, foi muito rápido. E o susto foi grande”, contou o religioso. A Parati ficou bastante danificada do lado direito.
A irmã Lurdes, coordenadora diocesana do serviço de animação vocacional, sofreu alguns ferimentos na cabeça, mas passa bem. José Donaldo teve escoriações no supercílio direito e teve os óculos quebrados. “Um pouquinho de ‘super bonder’ resolveu”, brincou o seminarista. Dom Gílio recebeu várias ligações, cartas e e-mails na tarde de ontem, perguntando sobre seu estado de saúde. “Além da curiosidade das pessoas, também é uma demonstração de afeto e carinho. A dona da propriedade de onde o animal fugiu me ligou, lamentando o fato”.Cerca de 10 minutos depois do acidente, uma viatura da Polícia Rodoviária Federal chegou ao local. Poucos instantes antes do acidente os patrulheiros receberam informações de que haviam animais soltos naquele trecho da pista e foram até o local para averiguar a situação, quando depararam-se com a colisão. Os policiais socorreram os passageiros e os encaminharam para o Hospital.
Jornal Minuano