Vítima não corre risco de morrer mas ainda não recuperou a memória
Está internada no Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte, a professora aposentada Ivetty Polastri, 72 anos, atropelada por volta das 19 horas de quarta-feira (20) por um policial militar com sinais de embriaguez, no Bairro Gameleira, Região Oeste da capital. De acordo com familiares, a aposentada está recuperando a memória e não se lembra do que aconteceu. A vítima deverá ser reavaliada por um neurologista ainda na manhã desta quinta-feira (21). Ela não corre risco de morte.
Ivetty Polastri foi atingida pelo Tipo, placa ainda não divulgada, conduzido pelo sargento Júlio César Ferreira, 40 anos, lotado no Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), quando atravessava a Avenida Amazonas, esquina com Rua José de Alencar. Segundo o sobrinho dela, o advogado Henrique Polastri, ela estava acompanhada da sobrinha e atravessava na faixa de pedestres, com o sinal fechado para os motoristas. “Depois que atingiu a minha tia, ele desceu o carro e nem consegui ficar em pé”, contou.
Submetido ao teste do bafômetro, foi constatado que o policial militar teria ingerido bebida alcoólica. O exame acusou 1,5 gramas de álcool por litro de sangue, sete vezes acima do permitido por lei. Ele foi levado para o Detran.
A aposentada recebeu os primeiros-socorros no Hospital Universitário São José, no Barro Preto, e depois transferida para o Felício Rocho. Ela teve traumatismo craniano leve e várias escoriações nos braços, dedos e pernas. O sargento está preso no batalhão.
Jornal Hoje em Dia
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