Segundo registro de atendimentos do Siate, ocorrem, em média, 400 acidentes nesse período. Passado o período do rush, número de colisões chega a cair pela metade
Trafegar e andar pelas principais ruas e avenidas de Londrina entre às 17 horas e às 20 horas exige uma atenção redobrada de motoristas e pedestres. A explicação é simples: nesse intervalo de três horas está concentrado o maior número de acidentes de trânsito. Nos últimos cinco anos, levando em consideração os dados dos atendimentos realizados pelo Siate, somente nos casos em que há vítimas, a média nesse período é de mil acidentes por ano, sendo que a média anual desses registros é de quatro mil.
Dentro dessas três horas, o horário mais crítico é o das 18 às 19 horas. De 1º de janeiro a 8 de dezembro deste ano, dos 4.550 acidentes atendidos pelos socorristas do Siate, 457 ocorreram nesse intervalo. O que preocupa é que esse número não sofreu grandes variações nos últimos cincos anos. Em 2008, foram 474; em 2007, 414; 2006, 367; 2005 foram 411 ocorrências. Segundo a Companhia de Trânsito e Urbanização de Londrina (CMTU), nesse horário apenas seis, dos 49 agentes de trânsito, estão trabalhando, contudo não exclusivamente na fiscalização. Passado o horário do rush, entre 20 e 21 horas, o número de acidentes cai pela metade.
Como esses dados correspondem aos casos em que houve vítimas, esse número é ainda maior, como confirmou o comandante da Companhia de Trânsito da Polícia Militar (Ciatran), tenente Ricardo Eguedis. Segundo ele, a maioria dos acidentes registrados no horário do rush não tem vítimas. Para o tenente, a principal causa das colisões é a falta de atenção dos motoristas.
Como esses dados correspondem aos casos em que houve vítimas, esse número é ainda maior, como confirmou o comandante da Companhia de Trânsito da Polícia Militar (Ciatran), tenente Ricardo Eguedis. Segundo ele, a maioria dos acidentes registrados no horário do rush não tem vítimas. Para o tenente, a principal causa das colisões é a falta de atenção dos motoristas.
“Nesses horários há um grande volume de carros e motocicletas trafegando pelas ruas. São pessoas que estão saindo do trabalho, outras indo para a universidade. Quanto mais veículos mais oportunidades de acidentes ocorrerem. Mais de 80% das batidas acontecem por problemas com o motorista. Se os condutores se concentrassem exclusivamente no trânsito, deixando de se preocupar com o rádio, com as crianças gritando no banco de trás, com os negócios que deixaram de ser realizados, esse montante de acidentes seria evitado, o que é um número muito significativo”, explicou.
Se o número de acidentes é alto depois que as pessoas saem do trabalho, o mesmo não acontece quando elas estão indo para o serviço. O número de colisões entre às 7 horas e 8 horas chega a ser 44% menor. Neste ano, nesse intervalo ocorreram 256 acidentes com vítimas. Em 2008, foram 301; em 2007, 218; em 2006, 183; em 2005, 189 colisões. “No início da manhã as pessoas estão com a cabeça mais tranquila. No final do dia, o estresse e a pressa de chegar em casa faz com que os motoristas diminuam a atenção e cometam mais infrações”, disse Eguedis.
(Jornal de Londrina - Daniel Costa)
Nenhum comentário:
Postar um comentário