domingo, 31 de março de 2013

Três taxistas foram mortos pela mesma arma, afirma secretário da Segurança


Conforme Michels, é provável que os crimes tenham sido praticados por um único assassino



Está confirmado que os três taxistas assassinados na madrugada deste sábado em Porto Alegre foram mortos pela mesma arma calibre 22 e, provavelmente, pela mesma pessoa. A informação foi divulgada pelo secretário da Segurança Pública, Airton Michels, após reunião com representantes da categoria no Palácio da Polícia por volta da 1h30min deste domingo.
— A polícia trabalhou o dia inteiro, o IGP (Instituto Geral de Perícias) está direto tocando todas as provas periciais. Isso tem uma prioridade absoluta da segurança pública porque realmente é um evento deplorável, inédito. Estamos dedicando todas as possibilidades de investigação em cima deste fato — disse Michels a ZH, descartando que teriam ocorrido outras mortes no sábado, como circulou entre taxistas.
Enquanto o secretário, o chefe da Polícia Civil, delegado Ranolfo Vieira Júnior, e o comandante-geral da Brigada Militar, coronel Fábio Duarte Fernandes, conversavam com os mesmos representantes que se reuniram com o governador Tarso Genro, taxistas trancaram a Avenida Ipiranga nos dois sentidos em protesto. Mais tarde, outras vias da região, como a Erico Verissimo, também foram bloqueadas.
A sequência de crimes começou antes das 2h de sábado. À 1h50min, o corpo de Edson Roberto Loureiro Borges foi localizado na Rua dos Nautas, na Vila Ipiranga. O veículo, Voyage, só foi achado por volta das 11h na Rua Pedro Santa Helena, no bairro Jardim do Salso, o que ajudou a confirmar a profissão da vítima.
Pouco mais de meia hora depois, o taxista Eduardo Ferreira Haas, 26 anos, foi encontrado morto com marcas de tiro na cabeça na Rua São Jerônimo, no bairro Passo da Areia. O carro foi localizado às 8h na Rua Mata Bacelar, no bairro Auxiliadora, com manchas de sangue no banco traseiro. O rádio do carro e documentos desapareceram.
No terceiro caso, o corpo Cláudio Gomes foi achado ao lado do táxi às 3h20min no bairro Mario Quintana. Conforme o delegado Odival Soares, o dinheiro da carteira do taxista sumiu, indicativo que reforça a linha de investigação sobre assalto.
ZERO HORA

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