Garoto confirmou versão do pai, de que teria saído com o veículo sem autorização
O adolescente de 16 anos que atropelou uma família no domingo em Santo Amaro da Imperatriz, na Grande Florianópolis, provocando a morte de um menino de sete anos, prestou depoimento na quarta-feira à polícia.
O garoto alegou que pegou a caminhonete do pai, que ele dirigia quando houve o acidente, sem permissão. A versão, de acordo com o delegado Alessandro Isoppo, é a mesma do dono do veículo, que também pode ser responsabilizado pela morte.
Pelas informações de testemunhas e envolvidos no acidente reunidas até agora, o caso deve ser enquadrado como homicídio culposo (sem intenção de matar).
No depoimento que durou uma hora, o adolescente disse que aproveitou que o pai estava no banho e a mãe no quarto para ir até o porta-chaves que fica na cozinha.
Isoppo informou que, pelas marcas de freada no local do acidente, o garoto estava em alta velocidade. Ele procura por mais testemunhas.
Só o adolescente deverá responder por homicídio culposo. O pai será indiciado se ficar comprovado que autorizou a saída do adolescente com a Blazer. Policiais investigam se o garoto já foi visto dirigindo outras vezes.
Como foi
O atropelamento ocorreu por volta das 19h de domingo. O casal Valderi de Abreu, 41 anos, e Geni de Abreu, 25 anos, andavam pela calçada com o filho Jamerson de Abreu, sete anos.
Os três foram atingidos pela caminhonete. Os adultos tiveram ferimentos leves, mas a criança foi levada em estado grave para o Hospital Regional de São José, onde morreu na madruga de segunda-feira.
DIÁRIO CATARINENSE
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