terça-feira, 13 de outubro de 2009

Feriado teve maior índice de mortes por dia em estradas do PR neste ano

Balanço final aponta 24 mortes nas rodovias que cortam o Paraná em três dias. Em números absolutos, feriado ficou atrás do recesso de Corpus Christi, que teve 25 óbitos
Em média oito pessoas morreram por dia em acidentes de trânsito nas rodovias do Paraná ao longo do feriado prolongado de Nossa Senhora de Aparecida. O dado, obtido a partir de balanço final das polícias rodoviárias Estadual e Federal, coloca o recesso como o mais violento do ano em números relativos à quantidade de dias. Em números absolutos, o feriadão teve 24 mortes e ficou atrás apenas do recesso de Corpus Christi, em junho, quando foram registradas 25 mortes em quatro dias – média de pouco mais de seis óbitos diários.
Os números finais foram divulgados na manhã desta terça-feira (13). Ao todo, foram contabilizados 416 acidentes, com 353 feridos, ambos números superiores aos registrados no feriado prolongado de Corpus Christi, que teve 410 ocorrências e 255 feridos. Em relação ao feriado do Dia do Trabalhador, último recesso do ano com três dias de duração, foram 66 acidentes a mais. A comparação com o mesmo período do ano passado não é possível, uma vez que em 2008 o feriado de Nossa Senhora de Aparecida caiu em um domingo.
Em um único acidente, na madrugada de segunda-feira (12), por volta das 2h30, quatro pessoas morreram no km 115 da PR-486, na região Noroeste do estado. As quatro vítimas estavam em um carro que colidiu contra um caminhão.
Para o inspetor Fabiano Moreno, chefe de comunicação social da Polícia Rodoviária Federal (PRF) do Paraná, o principal motivo para o alto número de acidentes continua sendo a falta de responsabilidade por parte dos motoristas. “É claro que houve condições adversas por conta do mau tempo, mas esses dados podiam ser bem melhores caso os motoristas praticassem a direção defensiva”, diz.
“É fácil atribuir as responsabilidades aos problemas nas rodovias, nos veículos ou às chuvas, mas é dever dos condutores adaptarem-se às condições, redobrando a cautela quando houver adversidades”, afirma Moreno. “Esses números devem servir de alerta para os motoristas que vão pegar a estrada da próxima vez”.
(Gazeta do Povo)

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