Jussara Lepri Chandoha tinha 24 anos e estudava Medicina. Alegre, havia conhecido cerca de um mês antes o jovem que conduzia o carro no qual morreu. Segundo a polícia, ele havia bebido e dirigia a 140 quilômetros por hora quando bateu num poste da Avenida Dante Micheline, na Capital. Jussara viajava no banco do carona do Montana guiado por Edmanoel Abrão Hernandes, 24.
Jussara morreu na hora, e Edmanoel Hernandes sobreviveu ao acidente. Após ter sido preso, agora ele responde em liberdade, indiciado por homicídio com dolo eventual. O jovem, segundo o delegado Fabiano Contarato, ao beber e dirigir, teria assumido o risco de ferir ou provocar a morte de alguém.
Irmã de Jussara, Sara Lepri Chandoha, 28, diz que é impossível não caracterizar como crime a morte da sua irmã. "Não foi um simples acidente. O rapaz, naquele dia, participava de um racha. Aí, bateu e matou minha irmã", destaca.
Sara Chandoha diz que ela, seu pai e sua mãe são também vítimas da irresponsabilidade do motorista. "É muito sofrimento a perda de alguém como Jussara. Nunca superaremos. Nunca será possível preencher o vazio que ficou com a morte dela", afirma a irmã, para quem, o julgamento do causador do acidente tem que ser exemplar. Sara lembra que o que mais Jussara queria era estudar Medicina. "Ela era meiga, alegre. Deixou muitas amigas", conta.
(Gazeta Online)
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