Mesmo com a lei, é difícil encontrar quem use o equipamento nas estradas.
A falta do cinto é maior no banco de trás do carro e nos ônibus de viagem.
Na estrada conhecida como “Rodovia da Morte”, em Minas Gerais, não faltam avisos de perigo. Mesmo assim, é comum encontrar motoristas viajando sem o cinto de segurança.
Na lista de infrações fatais, divulgada pela Polícia Rodoviária Federal, a falta do cinto ocupa o terceiro lugar, perde apenas para excesso de velocidade e ultrapassagem em local proibido.
A fiscalização tem constatado que, em muitos casos, a irregularidade tem a ver com falta de informação. Ainda tem gente que acha que usar cinto no banco de trás não é obrigatório.
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Na hora da batida, as crianças no banco de trás que não usam o cinto são lançadas para a parte da frente e até para fora do carro. O resultado é bem diferente de quando o equipamento de segurança é usado por todos os ocupantes do veículo.
Uma preocupação que também anda mobilizando empresas de ônibus que operam viagens de longa distância. Só que a adesão ainda é baixa. Uma pesquisa feita com passageiros de Minas Gerais mostrou que quase a metade prefere viajar sem proteção.
O médico Robinson Esteves Pires diz que o trauma para quem viaja sem cinto, dentro de um ônibus, pode ser muito grave se houver uma batida. “Ele sai de trás e vai atingindo progressivamente quem estiver frente, se não estiver usando o cinto. Daí a importância de se utilizar o cinto também no ônibus. No caso do ônibus, por ele ser mais alto, ele pode ser ejetado, o paciente, a pessoa pode ser ejetada para fora do veículo e aí ela vai ter um trauma adicional por uma altura maior e isso pode aumentar a gravidade da lesão”.
Jornal Hoje (Globo)
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