Um grave acidente registrado por volta das 23h50 de segunda-feira, na saída do Terminal Rodoviário de Jardim América, em Cariacica, deixou 12 pessoas feridas e um ônibus do Transcol e uma carreta-cegonha completamente destruídos. A carreta, segundo testemunhas, teria avançado o semáforo.
A batida aconteceu no momento em que o ônibus da Viação Satélite, linha 525 – ligando os terminais de Vila Velha, Jardim América e Itacibá –, conduzido por Geraldo Pereira Fonseca, 37 anos, atravessava a Rodovia BR 262, saindo do terminal em direção a Itacibá. Era a última viagem do coletivo, que estava com 10 passageiros, além do motorista e do cobrador Gilberto Salgado.
“O semáforo estava aberto para mim. Ia passando com o ônibus, mas o local tem um problema para quem sai do bairro: só dá para ver alguma coisa depois que você entra na rodovia. E quando entrei, tudo o que vi foram os dois faróis se aproximando e senti a pancada. Ouvi um grito e senti que dei uma cambalhota no ar. Depois, só lembro de acordar debaixo da carreta”, disse Geraldo.
A carreta bateu forte contra a lateral do ônibus. O motorista do ônibus foi atirado para cima e pela frente do coletivo, já que o parabrisas quebrou-se com a pancada. Já o motorista da carreta não foi localizado e nem identificado pela Polícia Rodoviária Federal.
Após a batida, o cobrador Gilberto Salgado abriu as portas para os passageiros, mesmo estando com um grande ferimento na cabeça. Algum tempo após a saída das pessoas, os dois veículos se incendiaram. “Ainda bem que todos saíram sem ferimentos graves”, finalizou o cobrador.
“Quando saí da rua e entrei na pista, só deu tempo de ver os dois faróis e sentir a batida” Geraldo Fonseca, motorista.
“Tínhamos acabado de sair do terminal. Quando íamos atravessar a rodovia, ouvi a freada e depois veio a pancada. Foi tudo rápido. Tentei abrir as portas, mas os controles estavam quebrados. Mas notei a porta dianteira meio aberta e terminei de forçá-la. Agora, graças a esse ferimento na cabeça, vou ficar 10 dias parado. Não é uma situação legal. Trabalho na profissão há quase um ano e meio e nunca havia sofrido nenhum acidente. Esse poderia ter sido pior, mas graças a Deus escapamos todos” Gilberto Salgado, cobrador.
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