Aproximadamente 150 pessoas participaram de uma passeata por ruas do Centro de Cascavel (Oeste do Paraná) na manhã desta terça-feira (1º) em um protesto para lembrar a morte da estudante Camila Bortolini Taques, de 19 anos, que morreu há um mês em um acidente de trânsito. Com camisetas e faixas com pedidos de justiça, os manifestantes iniciaram a manifestação por volta das 9 horas, no cruzamento da Rua Cuiabá e da Avenida Carlos Gomes, local onde ocorreu o acidente.
Camila, que era estudante de Medicina da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), morreu na madrugada do dia 1º de agosto, depois que o veículo em que estava, um GM Celta, bateu contra um Ford Ka que, segundo testemunhas, estaria participando de um racha pela Avenida Carlos Gomes. O caso está sendo investigado pelo Setor de Homicídios da Polícia Civil local. Segundo a polícia, o motorista do Ka, de 18 anos, não portava carteira de habilitação, mas aguarda a conclusão do inquérito em liberdade.
O protesto desta terça-feira foi organizado por familiares e colegas de Camila. Na passagem pela Avenida Brasil, uma das mais movimentadas da cidade, a manifestação deixou o trânsito lento. O Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) e a Companhia Cascavelense de Engenharia de Transporte e Trânsito (Cettrans) orientaram o tráfego de veículos e não foram registradas confusões.
A passeata terminou na Catedral Nossa Senhora Aparecida, onde os participantes, de mãos dadas, rezaram o Pai Nosso e entregaram panfletos para quem passava, contando a história da garota vítima do acidente. Os manifestantes encerraram o protesto por volta das 11 horas.
(Gazeta do Povo)
(Gazeta do Povo)
Um comentário:
A fiscalização precisa ser mais rígida com multas mais caras, para todos pensarem mais nates de dirigir.
Utilizar um veículo sem habilitação é irresponsabilidade do rapaz e seus pais.
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