No ônibus, que fazia a linha entre Cascavel e Guaraniaçu, viajavam 58 passageiros, além do motorista e cobrador.
Os dois mortos estavam no carro que teria invadido a pista contrária, batido no ônibus e despencou em um pequeno barranco. Com o impacto da batida, o ônibus tombou sobre o automóvel.
Os dois ocupantes do carro – um homem e uma mulher – ficaram presos em meio às ferragens e morreram no local. Os corpos foram removidos ao IML (Instituto Médico Legal) de Cascavel, mas ainda não foram identificados.
Os feridos - que estavam no ônibus - foram socorridos por equipes de resgate do Siate, Ecoctaratas e do Samu. “São todas vítimas leves ou com pequenas fraturas sem risco à vida”, diz a tenente Rafaella Tassi Montagner, do Corpo de Bombeiros.
No local do acidente, o trânsito para quem trafegava no sentido Cascavel a Curitiba teve de ser desviado para uma estrada rural em um percurso de aproximadamente seis quilômetros de estrada de chão. Durante aproximadamente 30 minutos, o tráfego foi interrompido nos dois sentidos da rodovia para a remoção do ônibus que estava sobre o automóvel. O trânsito já tinha sido liberado por volta das 13h30.
O motorista Claudinei Marques, que há nove anos trabalha na empresa de ônibus, disse que não teve como evitar o acidente. Ele contou que o carro invadiu a pista contrária e começou a “dançar” na pista. “Ele se perdeu, não sei se estava podando”, conta Marques.
O agricultor Geraldo Fernandes de Matos, 58, morador de Ibema, viajava na segunda fileira de poltronas do ônibus e conta que sua reação ao perceber que o carro estava desgovernado foi segurar-se firme. “Uma mulher que estava ao meu lado saiu se esfregando, o povo gritando e gente pisando em cima de gente. Eu comecei a quebrar os vidros para tirar o pessoal”, relata.
Os passageiros que saíram ilesos foram colocados em outro ônibus e seguiram viagem.
Gazeta do Povo
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