Na comparação com a virada de 2008 para 2009, houve queda de 22,6% no número de acidentes. Óbitos subiram 9,5% em todo o estado, de 21 para 23
Apesar do menor número de acidentes registrados nas rodovias que passam pelo Paraná, o trânsito durante o recesso do réveillon de 2009/2010 foi mais violento que a virada de ano anterior. Balanço das Polícias Rodoviárias Estadual (PRE) e Federal (PRF) mostra que houve 23 mortes nas estradas do estado entre 31 de dezembro de 2009 e 3 de janeiro de 2010. Na virada de 2008 para 2009, entre os dias 31 de dezembro e 4 de janeiro, foram 21 óbitos.
O saldo 9,5% maior no número de mortos se contrapõe à contagem de feridos e de acidentes, que tiveram queda de 22,6% e 32,7%, respectivamente, na comparação com o mesmo recesso no ano anterior. Na virada de 2009 para 2010 foram contabilizados 400 acidentes nas rodovias do Paraná contra 517 no réveillon 2008/2009. O número de feridos baixou de 342 para 230.
Das 23 mortes, 14 foram registradas pela PRF e nove pela PRE. Segundo o inspetor Fabiano Moreno, chefe do Núcleo de Comunicação Social da PRF, a maior parte dos acidentes que terminaram em mortes foi determinada por fatores humanos. “Mais da metade das mortes foram resultado de ultrapassagens mal sucedidas. Foram oito mortes em quatro colisões frontais”, conta. Nessa contagem, está o casal que morreu na BR-277, entre Irati e Prudentópolis, depois de bater o Fiat Strada que ocupava contra um Renault Mégane. O acidente deixou, além dos dois mortos, seis pessoas feridas.
Das 23 mortes, 14 foram registradas pela PRF e nove pela PRE. Segundo o inspetor Fabiano Moreno, chefe do Núcleo de Comunicação Social da PRF, a maior parte dos acidentes que terminaram em mortes foi determinada por fatores humanos. “Mais da metade das mortes foram resultado de ultrapassagens mal sucedidas. Foram oito mortes em quatro colisões frontais”, conta. Nessa contagem, está o casal que morreu na BR-277, entre Irati e Prudentópolis, depois de bater o Fiat Strada que ocupava contra um Renault Mégane. O acidente deixou, além dos dois mortos, seis pessoas feridas.
Na virada de 2008 para 2009, quatro mortes foram contabilizadas pela PRF e 17 pela PRE. Os números deste ano diferem bastante dos somados no início do ano passado porque a malha rodoviária administrada pelos dois órgãos sofreu alterações do ano passado para cá. Em maio de 2009, cerca de 3,4 mil quilômetros de estradas federais que eram fiscalizadas pela PRE foram repassadas à PRF. Desta forma, Moreno considera impossível estabelecer qualquer comparação dos dados das rodovias federais entre um ano e outro. “São cenários distintos, já que a fiscalização mudou totalmente”, diz.
Já o tenente Sheldon Vortolin, chefe de Operações Especiais da PRE, considera significativa a redução no número de acidentes. “Nas rodovias estaduais, foi perceptível a diminuição na violência no trânsito, principalmente por conta da intensificação no número de policiais”, explica.
(Gazeta do Povo)
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