terça-feira, 13 de abril de 2010

Espirito Santo: Acidente com trabalhadores rurais deixa 21 feridos

Caparaó
Um acidente na BR 262, em Iúna, por volta das 6h30 de ontem, deixou 21 pessoas feridas, sendo que 15 estão em estado grave. Uma carreta, que seguia no sentido Belo Horizonte-Vitória, bateu de frente com um caminhão que transportava trabalhadores rurais na carroceria.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, a carreta com placas de Contagem, Minas Gerais, perdeu o controle em uma curva e bateu de frente com o caminhão. Com a força da batida, os dois veículos tombaram na pista, e os 19 trabalhadores foram arremessados para fora do caminhão. Além deles, os dois motoristas ficaram feridos.
No local do acidente, havia marcas de frenagem. Com o impacto, os dois veículos foram jogados para o acostamento. A carreta carregava pré-moldado de concreto, cada peça com 22 toneladas. O material seguia para Vitória para ser usado em construção civil.
Na boleia do caminhão homens e mulheres, que saíram de Ibatiba com destino a uma propriedade que fica na localidade de Água Potável, zona rural de Iúna. Todos sem carteira assinada. O trabalho seria pela produção. Cada balaio colhido de café sai em torno de R$ 7,00.
Socorro
As vítimas foram socorridas para os hospitais de Iúna e Ibatiba. Após os primeiros socorros, cinco vítimas foram encaminhados para Santa Casa de Cachoeiro, sendo que uma já foi liberada, duas estão em observação e outras duas pessoas continuam internadas. Três pessoas que estavam em estado mais grave foram transferidas para o Hospital São Lucas, em Vitória.
Transporte de trabalhadores em boleia é crime
O transporte de trabalhadores em boleias de caminhões é criminalmente proibido. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, além de multa administrativa e retenção do veículo, o condutor do caminhão ainda sofre um processo criminal, já que transporta trabalhadores ilegalmente. Os trabalhadores podem até receber indenização se ingressar na Justiça. Esse tipo de transporte é muito comum na região, Iúna se destaca por ser o segundo maior produtor de café do estado. Um parente de uma das vítimas conta que na maioria dos casos, os veículos trafegam por estradas de chão para fugir da fiscalização.
Gazeta Online

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