Acidente matou três familiares de Paulinho Bilheteiro na 287
Em plena Sexta-Feira Santa, uma desgraça aconteceu com a família Silveira, vinda de Porto Alegre a Santa Maria para participar das cerimônias fúnebres de Paulo Neron Rodrigues, o Paulinho Bilheteiro, que morreu na última quinta-feira.
Após o enterro, três familiares de Paulinho que estavam em um Celta morreram em um acidente na RSC-287, em Restinga Seca, perto das 14h30min de sexta-feira.
Outras cinco pessoas – uma delas também com parentesco com Paulinho – ficaram feridas na colisão que envolveu um caminhão e três carros e foram encaminhadas para hospitais da região.
Claiton Silveira, 23 anos, dirigia o Celta com placas de Porto Alegre, no sentido Santa Maria-Restinga Seca. Segundo o Batalhão Rodoviário da Brigada Militar, o jovem perdeu o controle do veículo e bateu no eixo traseiro de um caminhão que vinha no sentido contrário.
Após, o Celta bateu em outro carro e, por fim, chocou-se de frente em uma caminhonete Hilux, com placas de Rio do Sul (SC).
O condutor do Celta, que era sobrinho em segundo grau de Paulinho, morreu no local, assim como a passageira Maria de Lourdes Rodrigues Freitas, 89 anos, irmã de Paulinho. Carmem Rosane Freitas Silveira, 45 anos, mãe de Claiton, chegou a ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas acabou morrendo a caminho do hospital. Rogério do Nascimento, idade não informada, que também estava no Celta, foi encaminhado para o Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) e passaria por uma cirurgia na sexta-feira à noite.
Um congestionamento se formou no local e, dezenas de curiosos faziam fotos e paravam para ver o cenário do grave acidente.
Dois enterros em menos de 24 horas
Ainda muito abalados em função da morte de Paulinho Bilheteiro e sofrendo mais um revés a partir do acidente, alguns amigos da família se reuniram na casa de Terezinha Helena, 80 anos, que é irmã de Paulinho e Maria de Lourdes.
Segundo Carmem França, amiga próxima da família, todos sofreram um golpe muito forte.
– Estamos todos muito tristes, foi uma tragédia. Agora, temos de dar força para a Terezinha, que perdeu dois irmãos em questão de dois dias – lamentou França.
– A Maria de Lourdes, mesmo aos 89 anos, era chamada de “vózinha”, era uma mulher muito forte e generosa – complementa Elis Regina Silveira, tia de Claiton.
*Colaborou Pedro Pavan
DIÁRIO DE SANTA MARIA
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