O escrivão de Polícia Civil Eduardo da Silva Loureiro, 26 anos, morreu em um grave acidente ocorrido por volta das 8h30 de ontem, em Fundão. O carro do policial colidiu com uma carreta, na altura do quilômetro 227 da BR 101 Norte.
Eduardo havia saído de um plantão de 12 horas na Delegacia de Aracruz. Ele seguia para Vitória no Gol preto MQB 1392. Segundo testemunhas, o policial invadiu a contramão e colidiu com a carreta MSA 3694, que trafegava em sentido contrário. O impacto da batida foi tão violento que os dois veículos pararam a 90 metros de distância, um do outro.
"Eu seguia para Ibiraçu. Consegui frear e tentei tirar o máximo que pude. Mas não teve jeito. A carreta fez um ‘L’, bateu e arrancou as árvores, mas ele me atingiu mesmo assim", contou o motorista da carreta, Carlos Alberto Silva, 39 anos, que saiu ileso.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) acredita que o escrivão tenha dormido ao volante. Não havia marcas de freadas na pista. Segundo o condutor da carreta, o Gol bateu no primeiro eixo do caminhão, no escapamento, no tanque e, por último, no eixo traseiro. O veículo parou no acostamento da pista, no sentido Fundão-Vitória.
Trânsito
Policiais e dois delegados da Polícia Civil estiveram no local do acidente para acompanhar os trabalhos da perícia. O corpo do escrivão foi levado para o Departamento Médico Legal (DML). O trânsito ficou lento no local. Em alguns momentos, para facilitar a perícia, o tráfego foi interrompido. No entanto, não foram registrados congestionamentos.
Escrivão estava casado havia duas semanas
O escrivão Eduardo da Silva Loureiro, 26 anos, tinha se casado havia duas semanas, segundo informações de policiais que estiveram no local do acidente. No carro dele, peritos criminais recolheram, inclusive, uma caixinha preta, que seria das alianças. Também havia uma bíblia. O escrivão estava na polícia há quase um ano. Uma ambulância do Samu foi acionada e se dirigiu ao local do acidente. Porém, quando a equipe de socorro chegou ao local, nada pôde fazer, já que Eduardo morreu na hora.
Caminhoneiro
"Com certeza, ele cochilou. Tentei desviar, mas não teve jeito"Carlos Alberto Silva, 39 anos Motorista da carreta
"Eu seguia para Ibiraçu, com a carreta vazia. De repente, ele surgiu na minha frente. Estava correndo bem. Cheguei a buzinar várias vazes, porque ele vinha na contramão. Eu conseguia vê-lo. Estava meio solto dentro do carro. Com certeza, ele cochilou. Tentei desviar, mas não teve jeito. Ele bateu no caminhão. O carro rodou e foi parar longe"
(Gazeta Online)
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