sábado, 26 de maio de 2012

Corpos de vítimas de acidente com sete veículos na BR-101 são enterrados em Itamaraju

A Polícia Civil da cidade investiga as causas do acidente

Os seis trabalhadores rurais que morreram em um acidente envolvendo sete veículos na BR-101, perto de Itamaraju, foram sepultados neste sábado (26) na cidade, que fica a 703 km de Salvador.
Segundo a TV Bahia, o primeiro corpo sepultado foi o de Valmir Ribeiro, de 52 anos, no Cemitério Cosme e Damião. Depois, foram enterrados os corpos de Humberto Claudio de Jesus Souza, Marilson Santos do Nascimento, Maria de Jesus Santos e Sebastião Brito Silva. O prefeito do município declarou luto oficial por três dias após a tragédia.
A Polícia Civil da cidade investiga as causas do acidente - 15 testemunhas devem ser ouvidas nesta segunda-feira pelo delegado Gean Nascimento.
Trabalhadores internados
Nove dos trabalhadores rurais sofreram fraturas e passaram por cirurgias; eles continuam internados em hospitais nas cidades de Eunápolis e Teixeira de Freitas. O caso mais grave é de Juliano Muniz Martins, que está em coma na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Teixeira de Freitas. 
Acidente
A tragédia aconteceu no km 816 da BR-101, perto do município de Itamaraju por volta das 6h. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o caminhão cegonha freou bruscamente e um ônibus que seguia logo atrás se chocou contra o veículo. Após a colisão, os passageiros que iam participar de uma colheita de café em fazendas da região, desceram do veículo e ficaram parados na rodovia. Poucos minutos depois, mais quatro ônibus que passavam pelo local não perceberam a presença dos trabalhadores, se chocaram e atropelaram diversas pessoas.

Uma viatura do Comando Independente de Policiamento Especializado (CIPE/Mata Atlântica) seguia no sentido oposto e também se envolveu no acidente. Três policiais estavamno veículo “Estávamos indo para Porto Seguro, onde tínhamos uma missão. Em alguns trechos da pista havia neblina. E neste especificamente, a gente não enxergava um palmo a frente. Aí falei ‘diminui a velocidade e para’. Mal terminei e só vi o ônibus na nossa frente. Não deu para desviar”, conta o capitão Valdomiro Rodrigues.
A PRF também acredita que a neblina provocou o grave acidente.
CORREIO DA BAHIA

 

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