Na reunião, que teve início às 16h e durou cerca de uma hora, os empresários ofereceram o reajuste de 4,88% contra os 13,80% pedidos pelos trabalhadores
Em reunião intermediada por procuradores do Tribunal
Regional do Trabalho, rodoviários e empresários não entraram em acordo e
a greve para a meia-noite desta quarta-feira (23) está mantida, de
acordo com informações do Sindicato dos Rodoviários.
Na reunião, que teve início às 16h e durou cerca de uma hora, os empresários do Sindicato das Empresas de Transporte (Setps) ofereceram o reajuste de 4,88% contra os 13,80% pedidos pelos trabalhadores.
Os rodoviários seguem agora para uma assembleia da categoria no ginásio de esportes do Sindicato dos Bancários, nos Aflitos, onde formarão equipes para impedir a saída de veículos das empresas de transporte a partir da meia-noite desta quarta-feira.
Além do reajuste salarial de 13,80% - que corresponde à inflação do período calculada pelo DIEESE (5,37%) mais 8% de ganho real-, a categoria pede o o fim da terceirização do serviço e a redução da jornada de trabalho de sete para seis horas.
40% dos rodoviários terão que trabalharDuas liminares concedidas na segunda-feira (21) determinam a manutenção de frota mínima de ônibus de 40% com o percentual subindo para 60% nos horários de pico - das 5h às 8 horas e das 17h às 20 horas desta quarta-feira (23).
Na reunião, que teve início às 16h e durou cerca de uma hora, os empresários do Sindicato das Empresas de Transporte (Setps) ofereceram o reajuste de 4,88% contra os 13,80% pedidos pelos trabalhadores.
Os rodoviários seguem agora para uma assembleia da categoria no ginásio de esportes do Sindicato dos Bancários, nos Aflitos, onde formarão equipes para impedir a saída de veículos das empresas de transporte a partir da meia-noite desta quarta-feira.
Além do reajuste salarial de 13,80% - que corresponde à inflação do período calculada pelo DIEESE (5,37%) mais 8% de ganho real-, a categoria pede o o fim da terceirização do serviço e a redução da jornada de trabalho de sete para seis horas.
40% dos rodoviários terão que trabalharDuas liminares concedidas na segunda-feira (21) determinam a manutenção de frota mínima de ônibus de 40% com o percentual subindo para 60% nos horários de pico - das 5h às 8 horas e das 17h às 20 horas desta quarta-feira (23).
A decisão judicial de reforçar o efetivo mínimo de
30% determinado por lei foi concedida, em caráter liminar, pela
presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, desembargadora
Vânia Tanajura Chaves.
O não cumprimento da decisão implica na aplicação de
multa diária no valor de R$ 50 mil ao Sindicato dos Trabalhadores em
Transportes Rodoviários no Estado da Bahia. Na assembleia desta noite no
Sindicato dos Bancários, a categoria também vai discutir se cumpre a
decisão da Justiça.
Paralisações em 2011
Em maio do ano passado, os rodoviários fizeram diversas paralisações em Salvador. Durante dois dias - 2 e 13 de maio -, a população enfrentou superlotação nos pontos de ônibus depois da paralisação dos rodoviários nas garagens das empresas de transporte público entre as 4 e 7 horas da manhã.
Paralisações em 2011
Em maio do ano passado, os rodoviários fizeram diversas paralisações em Salvador. Durante dois dias - 2 e 13 de maio -, a população enfrentou superlotação nos pontos de ônibus depois da paralisação dos rodoviários nas garagens das empresas de transporte público entre as 4 e 7 horas da manhã.
Na ocasião, a categoria pedia reajuste salarial de 18%, pagamento de tickets alimentação e folga aos finais de semana.
Os rodoviários chegaram a entrar em estado de greve, mas suspenderam a paralisação após os empresários prometerem reajuste salarial de 8%, aumento de 10% no pagamento de tickets alimentação, piso mínimo para funcionários da manutenção, folga nos finais de semana, plano de saúde administrado pelas empresas a partir de 90 dias, e fim de terceirização na manutenção.
Os rodoviários chegaram a entrar em estado de greve, mas suspenderam a paralisação após os empresários prometerem reajuste salarial de 8%, aumento de 10% no pagamento de tickets alimentação, piso mínimo para funcionários da manutenção, folga nos finais de semana, plano de saúde administrado pelas empresas a partir de 90 dias, e fim de terceirização na manutenção.
CORREIO DA BAHIA
Nenhum comentário:
Postar um comentário