Cinto de segurança reduz em até 75% o risco de morte em caso de acidente

Mesmo assim tem muita gente que reluta em usar o acessório 

Usar cinto de segurança não é uma obrigação só de quem anda em veiculo particular, como carro e caminhão. O uso também é necessário nos ônibus. Acessório que reduz em até 75% o risco de morte em caso de acidente.

Na madrugada da última sexta-feira (25). O ônibus que ia de Uberaba para Brasília derrapou na pista e tombou. Nele estavam 41 passageiros. E segundo a polícia, os que menos se feriram estavam com cinto de segurança.

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No dia 13 de fevereiro, 23 pessoas ficaram feridas depois que um outro ônibus tombou na BR-050, perímetro urbano de Uberlândia. Uma mulher morreu. Ela estaria sem o cinto de segurança.

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A cada ano são registrados cerca de 17 mil acidentes com ônibus nas estradas brasileiras. São 15 mil feridos e duas mil mortes. Segundo a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, o cinto de segurança pode reduzir em até 75% o número de mortos e feridos neste tipo de acidente.

Desde 1999, os ônibus rodoviários devem ter, obrigatoriamente, o cinto de segurança para todos os passageiros. A falta do acessório é considerada infração grave de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, com retenção do veículo e multa para o motorista.

Por lei, o passageiro é obrigado a usar o cinto de segurança. Mas uma pesquisa mostra outra realidade: apenas 2% usam o acessório. Mas, além do descaso no uso do acessório, passageiros denunciam que existem ainda alguns veículos que não tem o item de segurança. Como no ônibus que saia de Uberlândia com destino Itumbiara, em Goiás.

Em nota, a Viação Platina, responsável pela linha, informou que o ônibus foi fabricado em 1996.

A multa para que estiver sem cinto de segurança no ônibus de viagem é de R$127 e quem paga é o motorista do ônibus. Além de ganhar cinco pontos na carteira.

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