sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Estudantes vão às ruas contra reajuste da tarifa de ônibus

MOBILIZAÇÃO. PROTESTO É ARTICULADO PELAS REDES SOCIAIS PARA O DIA 5 DE FEVEREIRO Por: 

MADYSSON WESLLEY - THIAGO GOMES / REPÓRTERES

Só foi o Conselho Municipal de Transporte  emitir parecer pelo aumento da passagem de ônibus que as redes sociais viraram palco de críticas e chamamento para mobilizações – uma delas está agendada para dia 5 de fevereiro, às 16h30, na Praça do Centenário. Grupos de discussão foram criados contra o reajuste e muitos estudantes já convocam os usuários do transporte coletivo para voltarem às ruas em protesto. Pelo Facebook, internautas marcaram uma reunião para hoje à tarde, na Praça Sinimbu, no centro de Maceió, para discutir o assunto.A universitária Sandra Sena foi a responsável por agendar o encontro. Segundo ela, a possibilidade, agora bem real, de a passagem de ônibus subir para R$ 2,75 na capital só prejudica os trabalhadores e os estudantes de baixa renda e que dependem dos ônibus diariamente. “O reajuste é abusivo e não corresponde às melhorias do transporte que a população carece. A passagem em Maceió é uma das mais caras do País e o que precisamos é de um sistema que atenda à necessidade do povo. Os estudantes também merecem o passe-livre”, comenta.
Antes mesmo de a proposta de aumento da tarifa chegar às mãos do prefeito Rui Palmeira (PSDB) e ser analisada por ele, a indignação dos usuários, nas ruas de Maceió, é geral. Prevista para ser lançada no mês de março deste ano, segundo a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), a licitação do transporte público deve ficar aberta por um período de 18 meses. Enquanto ela não sai do papel, a população precisa conviver com um sistema de transporte precário.A corretora de imóveis Patrícia Fernanda, 30 anos, mora no bairro do Tabuleiro do Martins. Todos os dias ela sai de casa em direção ao trabalho, na Ponta Verde. Sem carro, utiliza o coletivo para chegar até o destino. “Moro longe e por isso tenho de acordar cedo, mas nem assim consigo uma cadeira no ônibus. Quando ele chega no ponto já vem lotado. Não tenho outra opção a não ser entrar mesmo com ele cheio”, fala a corretora.


Fonte: Gazeta de Alagoas

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