quarta-feira, 8 de julho de 2009

MORTE NA LINHA VERMELHA - RJ.

VITIMA DE ACIDENTE COM VAN CONTA QUE NUNCA USOU CINTO DE SEGURANÇA.


Com o livro Princesas da Disney nas mãos, Rayssa Almeida Telles, de 7 anos, uma das sobreviventes do acidente com uma van pirata na Linha Vermelha, mergulha na fantasia e se apresenta como a princesa Bela. Apesar da tentativa da família de fazê-la esquecer o trauma, a realidade é muito diferente para a menina, que recebeu, segunda-feira, alta do Hospital Albert Schweitzer, com escoriações no rosto, joelhos, mãos e orelha esquerda.
— Ela ainda não sabe que o primo (André Lucas) morreu no acidente, fica perguntando. Médicos disseram que ela precisa de apoio psicológico, assim como a família. Alguém tem que dar esse suporte. A Associação de Pais do Colégio Pedro II desapareceu — reclama a tia-avó da menina, Astrogilda Telles, de 59 anos.Na 37ª DP (Ilha do Governador), ontem, Rayssa contou que o motorista da van, Carlos Alberto Rodrigues Souza, nunca orientou as crianças a usar cinto de segurança. Ela disse já ter visto o condutor da van empurrando o veículo enguiçado e que uma vez as crianças foram projetadas para frente por causa de uma freada. Rayssa e os primos André Lucas e Matheus Couto Teles, de 7 e 8 anos, sofreram acidente na van, que era cadastrada pela Associação de Pais de Alunos do Colégio Pedro II. Matheus está internado no Hospital Miguel Couto.
Segundo a delegada-titular da 37ª DP, Leila Goulart, membros da Associação de Pais do colégio (APA) foram chamados a depor ontem, mas nenhum representante foi à delegacia ou justificou ausência por telefone. Caso não compareçam após a terceira convocação, eles serão conduzidos sob força policial. Os pais reclamam não ter recebido nenhum telefonema dos membros da APA após o acidente.
A Polícia Civil pede que quem tenha visto a batida procure a delegacia da Ilha do Governador por meio dos telefones (21) 2334-6308 ou 2334-6313 ou 2334-6307. (J. EXTRA - 07/07/2009.

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