O número de mortes registradas em janeiro na rodovia Brigadeiro Faria Lima, no trecho entre Barretos (423 km de São Paulo) e Colômbia (467 km de São Paulo), já superou o total de todo o ano passado.
Foram sete mortes em 2013 --todas nesta semana--, ante as seis registradas no ano passado, de acordo com dados da Polícia Militar Rodoviária obtidos pela Folha. Em 2011, foram 20, segundo a polícia, e 22, conforme um movimento que prega a duplicação total da rodovia.
O primeiro caso ocorreu na segunda-feira (21) e matou cinco pessoas que estavam num carro atingido na lateral por um caminhão. O veículo estava no trevo próximo à Usina Continental.
O segundo aconteceu no dia seguinte (terça-feira, 22). Duas pessoas morreram após o veículo em que estavam bater de frente com uma camionete que vinha em sentido contrário.
De acordo com os dados da polícia, o trecho teve, ainda, outros quatro acidentes e, além das sete mortes, duas pessoas ficaram feridas em estado grave.
O Estado iniciou em 2012 obras na rodovia, com investimento de R$ 54 milhões, que incluem a duplicação dos quilômetros 426 ao 432 e o recapeamento do restante.
Membros do comitê para a duplicação da rodovia temem que o número de acidentes continue em alta, pois os trabalhos de melhorias não irão alterar ou ampliar os acessos a pontos considerados perigosos, como o trevo da Usina Continental e os arredores da balança para caminhões.
O DER (Departamento de Estradas de Rodagem) informou que o projeto "foi elaborado com base nas necessidades identificadas pelo estudo da rodovia" e que considerou o tráfego médio.
Folha de S. Paulo - GUSTAVO STIVALI
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